Muitas vezes também me atormenta
Os versos voam das mãos!
Correm na amplidão
deságuam como rios
criam mares, oceanos
abrem mil horizontes …
Os versos voam das mãos!
Correm na amplidão
deságuam como rios
criam mares, oceanos
abrem mil horizontes …
A rima me desafia
cometo erros no fim das linhas
Os poemas livres não!
Deslizam com suavidade
verdadeira teia de renda,de seda.
Enfrentam todas as estações
aquecem invernos, sonham sóis
desabrocham outonos, primaveras.
cometo erros no fim das linhas
Os poemas livres não!
Deslizam com suavidade
verdadeira teia de renda,de seda.
Enfrentam todas as estações
aquecem invernos, sonham sóis
desabrocham outonos, primaveras.
Muitas vezes também me atormenta
Os versos voam das mãos!
Como fosse uma suave melodia
vivem, morrem, renascem fantasias
dando vida ao pó, a areia
acordando, dando alma
a cada vislumbre do olhar
a cada encantar, cada amar.
Os versos voam das mãos!
Como fosse uma suave melodia
vivem, morrem, renascem fantasias
dando vida ao pó, a areia
acordando, dando alma
a cada vislumbre do olhar
a cada encantar, cada amar.
Maria Thereza Neves
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