segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Rima da tormenta

Muitas vezes também me atormenta
      Os versos voam das mãos!
      Correm na amplidão
      deságuam como rios
      criam mares, oceanos
      abrem mil horizontes …
      A rima me desafia
      cometo erros no fim das linhas
      Os poemas livres não!
      Deslizam com suavidade
      verdadeira teia de renda,de seda.
      Enfrentam todas as estações
      aquecem invernos, sonham sóis
      desabrocham outonos, primaveras.
      Muitas vezes também me atormenta
      Os versos voam das mãos!
      Como fosse uma suave melodia
      vivem, morrem, renascem fantasias
      dando vida ao pó, a areia
      acordando, dando alma
      a cada vislumbre do olhar
      a cada encantar, cada amar.
 Maria Thereza Neves

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